quarta-feira, 20 de agosto de 2008

ZILDA ARNS NEUMANN EM CRUZEIRO DO SUL










Hoje quarta feira
Chegou a Cruzeiro do Sul
A fundadora e a coordenadora da pastoral da pessoa idosa da pastoral da criança
Dra. ZILDA ARNS NEUMANN que foi recepcionada pelo vice governador CÈZAR MESSIAS e por várias equipes de pastorais na praça bandeira
Amanhã quinta feira as 8:00 da manhã na catedral de Nossa Senhora da Glória
Haverá uma missa e em seguida uma palestra.
Tudo o que a médica sanitarista e religiosa Zilda Arns faz há 20 anos é trabalhar para que o filho do brasileiro pobre, não raramente miserável, tenha comida, escola, cresça com saúde e adquira condições para romper a barreira da exclusão, puxando, junto, a família. Viúva, mãe de cinco filhos, avó de oito netos, irmã de personalidades preciosas na vida religiosa, como dom Paulo Evaristo Arns e dom Crisóstomo, ela é a coordenadora da Pastoral da Criança, entidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se dedica a crianças e adolescentes carentes do País. Por duas vezes seu trabalho foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. No final do ano passado, Zilda Arns recebeu em Washington, Estados Unidos, o título de Heroína da Saúde Pública das Américas, homenagem feita pela Organização Pan-Americana de Saúde, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) na América Latina, onde a Pastoral tem ampliado sua atuação em países como Venezuela, Peru, Bolívia, Uruguai, Chile e, mais fortemente, no Paraguai. Na última semana, a organização e seus voluntários foram indicados como um dos finalistas do “Nobel das Crianças”, premiação criada por uma entidade internacional com sede na Suécia. No Brasil, a Pastoral da Criança acompanha 1,6 milhão de crianças na faixa de zero a seis anos e quase 80 mil gestantes em mais de 32 mil comunidades, dando orientações básicas sobre saúde, nutrição, educação e cidadania. O resultado disso é que em 2001 a mortalidade infantil entre as crianças assistidas pela organização foi de 13 para mil nascidas vivas. A média do IBGE, no mesmo ano, foi de 29 para mil nascidas vivas. A sabedoria e experiência fazem de Zilda Arns uma das mais capacitadas integrantes da equipe que discute a implantação do Fome Zero, plano que pretende acabar com o problema mais urgente no País: a fome de pelo menos 25 milhões de pessoas (há estatísticas que falam em 50 milhões). Por isso, quando ela comenta alguns pontos frágeis do programa – como prestação de contas por parte dos beneficiados e imposição para que as famílias comprem apenas produtos que componham a cesta básica –, tem obrigatoriamente que ser ouvida. Para Zilda Arns, restri-ções não vão garantir o sucesso do Fome Zero. “Não critico o progra-ma, sou colaboradora e sinto o dever de consciência de mani-festar o que eu acho que a gente não deve complicar, deve ser mais direto. Não é, portanto, dar o dinheiro e achar que a coisa está pronta. Fome Zero não prevê somente isso.” O lema da Pastoral da Criança foi retirado da Biblía. Está em João, 10,10: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.’’ Zilda Arns o segue ao pé da letra para impedir a morte precoce e promover a qualidade de vida.












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